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Luto e Saúde Mental: Quando a perda pode nos adoecer?

  • Foto do escritor: Denise Raissa Psicóloga
    Denise Raissa Psicóloga
  • 15 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Ficar triste pela perda de alguém é parte do luto, no entanto, deve-se ficar atento quando se torna um processo longo e intenso.

O que é luto?

O luto é um processo natural que ocorre diante da perda de alguém importante que constitui em um conjunto de sentimentos e comportamentos comuns quando ocorre uma perda. A manifestação do luto envolve sentimentos e sensações variadas, como: tristeza, raiva, culpa, solidão, choque e desamparo. Há também algumas manifestações físicas relacionadas ao luto, como, por exemplo: alterações no sono, alterações no apetite, falta de ar, falta de energia, aperto no peito e da garganta, e também dificuldades na respiração. Algumas pessoas em processo de luto também apresentam comportamentos associados a perda e ausência de uma pessoa importante, como: choro frequente, evitação de lembranças, sensação de presença, valorização de objetos e visitar locais que lembrem a pessoa falecida.


Todos esses elementos compõem o processo do luto e a sua manifestação e período podem variar de pessoa para pessoa. Devido a intensidade do sofrimento diante da perda, algumas pessoas necessitam de acompanhamento psicológico e, em alguns casos, acompanhamento médico para contornar as sensações físicas. Por entender que o luto é um processo reativo a uma perda, deve-se observar se pode estar desencadeando problemas de saúde mental, principalmente a depressão.

Diferenças entre Luto e Depressão

Algumas características do processo de luto são similares aos sintomas da depressão, como a alteração no sono e a tristeza, porém deve-se ficar em alerta quando alguém que está em luto apresentar:

  • Perda de auto estima;

  • Avaliações negativas sobre si, o mundo e o futuro;

  • Pensamentos de morte;

  • Alucinações (ouvir a voz ou ver a pessoa falecida).


E agora? O que fazer?

Caso alguém apresente estas características, é preciso que se busque atenção e cuidados especializados. Nestes casos, é necessário que se busque avaliação e acompanhamento de médico psiquiatra para fazer uso de medicações e também buscar acompanhamento de outros profissionais, como psicólogo e terapeuta ocupacional.

O acompanhamento pode ser particular ou pelo Sistema Único de Saúde por meio dos Centros de Atenção Psicossocial. Pode-se buscar o serviço gratuitamente na rede de saúde, não é necessário encaminhamento para atendimento.


Quem escreve

Denise Raissa Lobato Chaves é psicóloga, especialista em Saúde Mental e tem experiência na prevenção e tratamento de transtornos mentais. Realiza psicoterapia online e presencial com adultos e adolescentes em Belém-PA.

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© 2019-2025. Denise Raissa Psicóloga. CRP 10/05458. Belém, Pará, Brasil.

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